O programa que faz o registro dos
votos em urnas eletrônicas passou por uma atualização. O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidiu modificar um algoritmo do programa depois que um grupo
da Universidade de Brasília (UnB), em teste proposto pelo tribunal, provou ser
possível decodificar o horário exato em que cada voto é realizado. A versão
atualizada do programa será usada em outubro, nas eleições municipais. Como
acontece em todas as eleições, os estados passarão por votação paralela, para
comprovar que as urnas são confiáveis.
Na votação paralela, são
sorteadas duas urnas por estado. Elas são vigiadas constantemente, e cada voto
computado nelas é depositado, também, em uma urna para cédulas de papel. Ao
final do dia, o boletim impresso da urna eletrônica é comparado com os votos de
papel. Segundo o TSE, caso alguma irregularidade aconteça durante a votação
paralela, é aberta uma apuração, e as eleições são investigadas.